ESPIRITUALIDADE DO NATAL
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1. Natal é a encarnação da Palavra. Podemos ouvir, ver, tocar, contemplar a Palavra Deus em Jesus que se fez carne. Não podemos viver um cristianismo desencarnado. Jesus de Nazaré nos convoca a valorizar a pessoa humana, a viver intensamente o cotidiano, a buscar sempre mais o humanismo autentico. O Natal nos ensina a ser humanos.
2. Natal luz. Quando Jesus nasceu a noite se iluminou e as trevas foram dissipadas. Ele traz a luz da verdade que tudo ilumina e aquece. A luz do Natal é símbolo da fé e do amor fraterno. Quem crê e ama não anda nas trevas. A luz de Belém dissipa o império do mal. Jesus é o sol sem ocaso que ilumina as mentes, os corações, as decisões e os passos de quem O recebe pela fé. Os magos abandonam a magia para seguir Jesus a luz verdadeira.
3. Natal paz. Jesus é nosso amigo, companheiro e irmão. Ele é nossa paz, porque perdoa os pecados, derruba os muros, abre as portas da reconciliação. A paz interior que facilita a paz na comunidade e no mundo, é dom do Espírito. Jesus é o Príncipe da Paz.
4. Natal família. As famílias se reúnem, celebram, festejam o Natal. O encontro, a ternura, a bondade que vem do Natal nos congrega em torno da mesa, nos faz ser mais família, a ser mais irmãos. Jesus move-nos ao encontro, à festa, à amizade, à convivência familiar. O mundo todo tem a vocação de ser uma grande família.
5. Natal solidariedade. A bondade, a ternura, a solidariedade, a cordialidade são marcas indeléveis do Natal. O pobrezinho de Belém nos arrasta e comove a partilhar os bens, os abraços, as alegrias. O Natal os povos da fome gritam aos povos da opulência para que sejam solidários.
6. Natal alegria. Temos muitas razões para viver e transmitir a alegria. Jesus é nossa alegria. Precisamos tanto da alegria e como é bom fazer alguém alegre. Quanta alegria vem do perdão, do dever cumprido, do bem realizado e do amor recebido. Tudo transborda de alegria no Natal porque percebemos como Deus nos ama e nos quer bem. Natal é a festa da alegria da salvação. Nasceu o Salvador.
7. Natal esperança. Os anjos anunciam o Salvador, os pastores vão a Belém e voltam falando do Menino, Maria e José guardam tudo em seus corações, os magos são atraídos pela nova luz. Cumprem-se as profecias. O Menino de Belém, esperado por Ana e Simeão é a esperança das nações porque é portador da vida, da justiça, da verdade, do bem, da liberdade. Jesus é nossa esperança. Nele esperam os doentes, os aflitos, os pecadores os pobres, os depressivos.
8. Natal Amor. Jesus no presépio nos diz: “Estou aqui porque te amo”. Deus amou tanto o mundo a ponto de salvá-lo por amor. O mundo deve saber que é amado, precisa ser sensibilizado e curado pela beleza e a riqueza do amor de Deus. O Natal é uma canção do amor de Deus pelo mundo. Diante do presépio, da hóstia e da cruz, não podemos duvidar do amor de Deus.
9. Natal cristão. Jesus é o centro do Natal. Nada devemos antepor a Jesus Cristo. Ele é o primeiro. Não existe outro tesouro, nem outra prioridade, nem outra felicidade, porque Jesus é o Bem supremo. Natal cristão consiste em cristificar nosso corpo, nosso coração, nossa existência. Seus pensamentos, seus sentimentos, seus valores e critérios sejam nossos. Que sua vida seja vivida em nossas vidas. Ele é a vida.
10. Natal é você. O Natal hoje acontece em nossos corações, nossas pessoas, nossa história, nossas famílias. Este é o ponto nevrálgico do Natal. Que nossas vidas sejam transformadas pela celebração do Natal. Jesus não teve vergonha de ser humano, pelo contrário, sua humanidade é o caminho para a recriação do mundo inteiro.
Dom Orlando Brandes
Fonte: Pastoral Familar Nacional
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
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Jesus, mestre divino, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens: dai coragem às pessoas convidadas. Daí força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e toda a humanidade. Amém. ( Do Papa Paulo VI)
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