tag:blogger.com,1999:blog-16516144298119532952024-03-12T21:03:54.054-04:00Pastoral Familiar - Arquidiocese de CuiabáFamília: Santuário que Acolhe Celebra e Anuncia.
“À medida que a família cristã acolhe o Evangelho e amadurece na fé, torna-se comunidade evangelizadora.” (João Paulo II)Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.comBlogger71125tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-31998756701671386452011-05-17T13:46:00.001-04:002011-05-17T13:48:02.749-04:00Após a Assembleia da CNBB, cidade de Aparecida recebe a Peregrinação Nacional da Família .<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTigXSYq2AJxM41YzgnJH9MVNgHHmzDdPNFHjquPkwukGh5h2arW4t4jFqktwyE_IUR8mKOzqv9_lFu8xKqFp8YLXmxC5rUWPt-YBue4DumVXu7nuGHVUJ0hUaN0TfUfhNvRBoB5FNNWo/s1600/peregrinacaonacionaldafamilia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTigXSYq2AJxM41YzgnJH9MVNgHHmzDdPNFHjquPkwukGh5h2arW4t4jFqktwyE_IUR8mKOzqv9_lFu8xKqFp8YLXmxC5rUWPt-YBue4DumVXu7nuGHVUJ0hUaN0TfUfhNvRBoB5FNNWo/s400/peregrinacaonacionaldafamilia.jpg" width="285" /></a></div><div style="text-align: justify;">A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, como nos últimos três anos, promove a Peregrinação Nacional da Família. O evento acontece na cidade de Aparecida do Norte (SP), nos dias 28 e 29, e o tema proposto é “Família, Pessoa e Sociedade”.</div><div style="text-align: justify;">Segundo a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, por meio de seu assessor, padre Luiz Antônio Bento, a Peregrinação é a “ocasião para o povo brasileiro demonstrar que é na família onde se dá e se recebe ternura, carinho, apreço, segurança, generosidade e amor”.</div><div style="text-align: justify;">A programação da 3ª Peregrinação Nacional da Família contará com missas, procissões, orações e pregações dos bispos participantes, animação, debates e uma série de conferências, como: “A missão da família cristã no mundo contemporâneo”, do padre Rinaldo Roberto de Rezende, de São José dos Campos (SP), ou “Família e transmissão da fé” (pais pedagogos), ministrada pelo padre Zezinho. Tem também a conferência “Família e políticas familiares”, feita por dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo (SP) e “Família e afetividade: educar para o amor”, de Cleusa Thewes, assistente social, terapeuta familiar, especialista em gerontologia, psicologia transpessoal e Orientação Familiar.</div><div style="text-align: justify;">Até o momento já confirmaram presença os bispos: dom Salvador Paruzzo, bispo de Ourinhos (SP); dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano; dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR); dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil; dom Alfredo Schaffler, bispo de Parnaíba (PI); dom Ceslau Stanula, bispo de Itabuna (BA) e dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo.</div><div style="text-align: justify;">No sábado, 28, a missa das 18h, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, será presidida pelo presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Histórico</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A primeira edição da Peregrinação Nacional da Família aconteceu em 24 de maio de 2009. A cidade escolhida para receber este evento foi Aparecida. O tema, em 2009, foi: “Família Discípula Missionária a Serviço da Vida”. Neste ano o público foi de 130 mil pessoal, segundo dados da polícia militar do estado de São Paulo.</div><div style="text-align: justify;">A segunda edição, que tradicionalmente passa a ser em Aparecida, reuniu 150 mil pessoas. O tema deste ano foi “Família, formadora de valores humanos e cristãos”.</div><div style="text-align: justify;">Para a terceira edição se espera um número recorde de participantes, que gire em torno de 170 a 200 mil pessoas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://www.cnbb.org.br/">http://www.cnbb.org.br/</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-68931535683002565522011-05-14T10:42:00.001-04:002011-05-14T10:45:08.026-04:00O QUE É FAMÍLIA? .<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpfhuSw1A6ZuELZ02sneirGHvD6FV2hqlpwPvLdnDBrsOs7jF0B8YeJR1CIVD0_Dhj8U2hpP8WBWpfd9Eb7ODW4lyKdkDfzsoiwbxdTC8vg37RnX51wVjpZEf-qoZNNJI45ml3OeHpIwo/s1600/sagrada_familia-770661.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 280px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 219px;"><img border="0" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpfhuSw1A6ZuELZ02sneirGHvD6FV2hqlpwPvLdnDBrsOs7jF0B8YeJR1CIVD0_Dhj8U2hpP8WBWpfd9Eb7ODW4lyKdkDfzsoiwbxdTC8vg37RnX51wVjpZEf-qoZNNJI45ml3OeHpIwo/s1600/sagrada_familia-770661.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.</div><div style="text-align: justify;">Ao definirmos a família como uma instituição, como a célula mãe da sociedade, quando a analisamos ou defendemos os seus direitos, queremos nos referir a uma realidade bem definida, que está aí presente, no dia-a-dia, que desempenha um papel concreto na vida das pessoas e da sociedade.</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, quando adentramos no interior desta ou daquela família, deixando de lado as teorias e descendo ao palco da própria vida, observamos que a família é uma realidade dinâmica, em evolução permanente, nunca a mesma. Percebemos que cada família é um mundo à parte, com propostas e jeitos próprios e que não se repetem.</div><div style="text-align: justify;">É neste contexto que os planos de Deus tomam forma e são dados ao homem e à mulher em forma de semente. Deus nos criou à sua imagem, criou-nos no amor para o amor. Criou-nos para que levássemos a semente à plenitude. Deus, aquele que nos criou, pôs em nossas mãos a criação.</div><div style="text-align: justify;">Isso é maravilhoso, mas quanta responsabilidade isso pede daqueles e daquelas que Deus chamou a multiplicar as suas pequenas famílias nesta terra onde o mal, muitas das vezes, parece prevalecer sobre o bem.</div><div style="text-align: justify;">Nessa luta diária, não é o caso de se espantar, mas é extremamente necessário continuar acreditando naquele que prometeu: “Eu estarei sempre convosco...” (Mt 28,20)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Fonte:http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/formacao/formacao-familia.htmlPastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-53007317312454642742011-05-07T09:44:00.000-04:002011-05-07T09:44:38.771-04:00“Família humana, comunidade de paz”.(No Dia Mundial da Paz - 1 de janeiro de 2008, o papa Bento XVI escolheu o tema da família para proferir uma mensagem ao mundo inteiro. Vejamos alguns trechos...).<br />
1. “(...) a primeira forma de comunhão entre pessoas é a que o amor suscita entre um homem e uma mulher decididos a unir-se estavelmente para construírem juntos uma nova família” (n.1).<br />
2. “A família (...) constitui o lugar primário da ‘humanização’ da pessoa e da sociedade, o ‘berço da vida e do amor’” (n. 2).<br />
3. “A família é fundamento da sociedade inclusivamente porque permite fazer decisivas experiências de paz. Devido a isso, a comunidade humana não pode prescindir do serviço que a família realiza. Onde poderá o ser humano em formação aprender melhor a apreciar o ‘sabor’ genuíno da paz do que no ‘ninho’ primordial que a natureza lhe prepara?” (n.3).<br />
4. “Na inflação das linguagens, a sociedade não pode perder a referência àquela ‘gramática’que cada criança aprende dos gestos e olhares da mãe e do pai, antes mesmo das suas palavras” (n. 3).<br />
5. “A própria comunidade social, para viver em paz, é chamada a inspirar-se nos valores por que se rege a comunidade familiar” (n. 6).<br />
6. “Condição essencial para a paz nas famílias é que estas assentem sobre o alicerce firme de valores espirituais e éticos compartilhados” (n. 7).<br />
7. “Uma família vive em paz, se todos os seus componentes se sujeitam a uma norma comum: é esta que impede o individualismo egoísta e que mantém unidos os indivíduos” (n. 11).Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-6594617790284041182011-05-03T14:41:00.000-04:002011-05-03T14:41:46.277-04:00Família/Lição 47- O Prazer de Ter Filhos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><a href="http://superblog.typepad.com/.a/6a0105357d1a47970b0147e2b82d08970b-pi" style="float: right;"><img alt="Images-20" border="0" class="asset asset-image at-xid-6a0105357d1a47970b0147e2b82d08970b" src="http://superblog.typepad.com/.a/6a0105357d1a47970b0147e2b82d08970b-800wi" style="margin: 0px 0px 5px 5px;" title="Images-20" /></a>Não é fácil criar e manter uma família. Diariamente temos noticias e pesquisas que alardeiam o seu fim. A última onda da pesquisa econômica não é mais produção e inflação como antigamente, e sim felicidade. Vide o interessante livro do economista Eduardo Gianetti, que aborda extensamente o assunto.<br />
O psicólogo Daniel Gilbert, citado na Time Magazine, edição de 19 de junho 2006, chega à conclusão de que filhos têm somente um pequeno impacto na felicidade das pessoas, e que o impacto, ainda por cima, é negativo.<br />
Isso vai contra tudo o que se sabe sobre a componente genética do homem tipo P que acabamos de relatar; vai contra inclusive todas as pesquisas feitas com seres humanos como a do General Social Survey.<br />
De fato, a felicidade de ter filhos está diminuindo, mas continua sendo o prazer mais importante de homens e mulheres: 83% das mulheres consideram-na o maior prazer na vida, opinião compartilhada por 78% dos homens. <br />
O índice caiu 5% nesses últimos anos para as mulheres e 4% para os homens, mas afirmar que não trazem mais felicidade já é delírio.<br />
O que está acontecendo para explicar esta queda de satisfação com filhos?</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-46252807951616049752011-05-02T07:42:00.000-04:002011-05-02T07:42:33.316-04:00Família/Lição 52- O Carinho dos Filhos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Família/Lição 52- O Carinho dos Filhos</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://superblog.typepad.com/.a/6a0105357d1a47970b0147e2b8371c970b-pi" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; height: 294px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; width: 242px;"><img border="0" src="http://superblog.typepad.com/.a/6a0105357d1a47970b0147e2b8371c970b-pi" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Temos poucas publicações que valorizam a família. Uma delas é a revista Pais e Filhos, que deveria ser leitura obrigatória de todo aluno de graduação, e de todo recém-casado. Ou seja, leitura obrigatória antes de ter filhos, o que obviamente nunca acontece.</div>Há no referido periódico uma coluna mensal que é imperdível na qual filhos de pessoas famosas contam o lado familiar em que foram criados. Pessoas famosas nem sempre são os melhores pais, mas é comovente como os filhos perdoam facilmente os pecadinhos e desatenções dos seus pais, e como descrevem com carinho as suas relações.<br />
Escolhi alguns trechos que estão disponíveis no site da revista Pais e Filhos entre uma dezena de outros que sugiro ao leitor que examine com carinho.<br />
O Livro Família Em Primeiro Lugar que contém estas 365 Lições pode ser adquirido na Livraria Cultura <br />
Fonte: <a href="http://blog.kanitz.com.br/">http://blog.kanitz.com.br/</a><br />
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</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-82872695093925820412011-04-28T15:36:00.003-04:002011-04-28T15:39:18.408-04:00A parábola familiar do Bom Samaritano<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">Conta-se que uma família ia descendo de Jerusalém a Jericó, caminhando pelas estradas da história. De repente, uma quadrilha de inimigos, chamada de “tempos modernos”, a atacou no caminho e foi roubando todos os seus bens, a saber: a fé, a unidade, a fecundidade, a indissolubilidade, o diálogo familiar e, por último, a santidade. Em seguida, fugiram travestidos com novas roupas de modernidade.</div><div style="text-align: justify;">Aconteceu que, pela estrada da história, passou um psicólogo, representante de uma das escolas psicológicas, viu a família caída no chão e sentenciou? ‘Não disse? A família não quer aceitar a teoria da liberdade sexual total e é uma grande desmancha-prazer dos filhos e castradora dos seus desejos de felicidade. Então só poderia acabar assim, rejeitada. E seguiu adiante. Em seguida, passou um sociólogo, que também representava certas teorias modernas, viu a família prostrada e também a acusou: ‘Faz tempo que, atrás de minhas pesquisas, eu achava que a família fosse uma instituição falida e que deveria acabar. Precisamos viver a era do amar livre’. Dito isto, passou adiante.</div><div style="text-align: justify;">Veio depois a Catequese, a Boa Samaritana, viu a família machucada, perdendo muito sangue e recordando as atitudes de Jesus, teve pena e compaixão, inclinou-se sobre ela, tomou-a em seus braços e levou-a para seu a hospedaria que se chama Comunidade Cristã, a fim de que fosse tratada e recuperada.</div><div style="text-align: justify;">(Extraída da Revista de Catequese, p. 48, n. 121, Janeiro/2008, com adaptações).</div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-60341824867316901512011-03-22T08:55:00.000-04:002011-03-22T08:55:37.896-04:00Efeitos e Consequências do CRACK<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div align="justify"></div><div style="text-align: justify;"><strong>Relações familiares</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O consumo do crack pode causar impactos profundos nas relações sociais e familiares do usuário. Quando o uso da droga se torna freqüente, a pessoa deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como o convívio com parentes e amigos. Toda a dinâmica familiar e social é afetada por esse comportamento, fragilizando os relacionamentos.<br />
Segundo a psicoterapeuta familiar Eroy Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o uso abusivo do crack está associado ao isolamento, perda ou afastamento do trabalho, estreitamento do repertório social e problemas familiares como separações conjugais, deterioração da convivência e isolamento. “O usuário se afasta do círculo familiar e dos amigos e passa a maior parte do tempo sozinho consumindo a droga ou com pessoas que também fazem o uso. As relações são caracterizadas mais pelo consumo coletivo da droga do que por vínculos afetivos”, afirma. </div><div style="text-align: justify;">No casal, a relação de cumplicidade e o cuidado com o relacionamento deixam de existir - a droga passa a ser o centro das atenções. “O usuário de crack não consegue se organizar, ter ritmo, ser constante Além disso a depressão e a angústia o impedem de cuidar de outros e mesmo de estabelecer relações estáveis”, explica a psicóloga Raquel Barros, da ONG Lua Nova.</div><div style="text-align: justify;">“A perda da guarda de filhos é uma conseqüência comum. A criança precisa de cuidados especiais, ritmo e relações saudáveis para que possa se desenvolver. O uso constante de crack é inversamente proporcional aos cuidados necessários que um pai ou uma mãe devem dar”, reforça. Neste sentido, o resgate das relações de apoio e/ou dos vínculos familiares é aspecto importante para o tratamento e a reinserção social do usuário.</div><div style="text-align: justify;">O uso do crack tende a fragilizar todas as pessoas que fazem parte da vida do dependente e sentimentos como desespero, angústia e medo acabam por permear as relações familiares. “Diante da droga, muitas famílias acabam se escondendo e se culpando, pois têm de enfrentar mais problemas do que aqueles que já estão habituados a encarar. É um movimento que gera mais fragilidade e impotência e reforça ainda mais o espaço da droga na vida das pessoas”, acredita.</div><div style="text-align: justify;">Ela ressalta, entretanto, que essas situações são muitas vezes causa e conseqüência do uso da droga. “Em relações frágeis, o uso do crack acaba potencializando a fragilidade e acentuando ainda mais as dificuldades que já existiam”, diz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Vida social</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O comprometimento da concentração e da memória em função do consumo do crack, a agressividade, muitas vezes associada ao uso da droga, assim como a fissura e a sensação de incapacidade física do usuário prejudicam a permanência na escola. “A comunidade escolar tem dificuldade em administrar esses comportamentos e o usuário também não consegue se adequar ao ritmo escolar”, afirma Raquel Barros, da ONG Lua Nova.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A perda progressiva das capacidades cognitivas e comportamentais também tem reflexos diretos na vida profissional do dependente de crack. Com baixa produtividade e dificuldade para estabelecer relacionamentos estáveis, a perda do emprego é uma consequência natural. “Uma pessoa que se sente desvalorizada, não consegue conhecer seu potencial e suas capacidades, muito dificilmente consegue manter sua produtividade ou investir nas suas potencialidades”, conclui Raquel.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É preciso apostar na reconstrução da rede social, não apenas para ajudar o dependente a superar os problemas decorrentes do uso do crack, mas também para ajudá-lo em sua reinserção social e reformulação de seu projeto de vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Criança e adolescente</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Crianças e adolescentes que fazem uso contínuo de crack podem ter o desenvolvimento cerebral comprometido, com impacto direto na capacidade cognitiva, ou seja, na maneira como o cérebro percebe, aprende, pensa e recorda as informações captadas pelos cinco sentidos. Assim, é comum que usuários da droga apresentem dificuldades de aprendizado, raciocínio, memória, concentração e solução de problemas, o que afeta o progresso acadêmico, o comportamento e a frequência escolar. “Eles tendem a ter histórias de prejuízo no desempenho educacional, possuem menor probabilidade de ter um emprego formal na vida adulta e maiores índices de envolvimento criminal do que usuários de cocaína em pó”, afirma Felix Kessler, psiquiatra da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Usuários crônicos que estão em fase de desenvolvimento ainda podem apresentar distúrbios de conduta, transtornos afetivos e alimentares, além de transtornos ansiosos como fobia social e quadros de estresse. Sintomas do Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) são frequentes em usuários de substâncias psicoativas, como o crack, assim como problemas de autonomia e habilidade para estabelecer relações interpessoais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por não terem meios próprios para conseguir dinheiro, crianças e adolescentes também estão mais suscetíveis a adotarem atitudes de risco para comprar a droga, sendo submetidos à exploração sexual comercial, em relações desprotegidas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Sinais de dependência</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Como saber se uma pessoa próxima está usando crack</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O usuário de crack apresenta mudanças evidentes de hábitos, comportamentos e aparência física. Um dos sintomas físicos mais comuns que ajudam a identificar o uso da droga é a redução drástica do apetite, que leva à perda de peso rápida e acentuada – em um mês de uso contínuo, o usuário pode emagrecer até 10 quilos. Fraqueza, desnutrição e aparência de cansaço físico também são sintomas relacionados à perda de apetite.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É comum ainda que o usuário tenha insônia enquanto está sob o efeito do crack, assim como sonolência nos períodos sem a droga. “Os períodos utilizando a droga prolongam-se e os usuários começam a ficar períodos maiores fora de casa, gastando, em média, três dias e noites inteiros destinados ao consumo do crack. Neste contexto, atividades como alimentação, higiene pessoal e sono são completamente abandonadas, comprometendo gravemente o estado físico do usuário”, afirma o psiquiatra Felix Kessler.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sinais físicos como queimaduras e bolhas no rosto, lábios, dedos e mãos podem ser sinais do uso da droga, em função da alta temperatura que a queima da pedra requer. “Também se notam em alguns casos sintomas como flatulência, diarréia, vômitos, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, além de contrações musculares involuntárias e problemas na gengiva e nos dentes”, aponta Fátima Sudbrack, coordenadora do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas (Prodequi) da Universidade de Brasília (UnB).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Comportamento</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Falta de atenção e concentração são sintomas comuns, que levam o usuário de crack a deixar de cumprir atividades rotineiras, como freqüentar trabalho e escola ou conviver com a família e amigos. “O dependente apresenta algumas atitudes características, como mentir e ter dificuldades de estabelecer e manter relações afetivas. Muitas vezes apresenta comportamentos atípicos e repetitivos, como abrir e fechar portas e janelas ou apagar e acender luzes”, afirma Laura Fracasso, psicóloga da Instituição Padre Haroldo.</div><div style="text-align: justify;">O usuário de crack também pode experimentar alucinações, sensações de perseguição (paranóia) e episódios de ansiedade que podem culminar em ataques de pânico, por exemplo. Isolamento e conflitos familiares são comuns. O dependente pode, ainda, passar a furtar objetos de valor de sua própria casa ou trabalho para comprar e consumir a droga. “O humor pode ficar desequilibrado em função do uso ou falta da droga. O usuário alterna entre estados de apatia e agitação”, diz Fátima Sudbrack.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O uso do crack pode prejudicar as habilidades cognitivas (inteligência) envolvidas especialmente com a função executiva e com a atenção. Este comprometimento altera a capacidade de solução de problemas, a flexibilidade mental e a velocidade de processamento de informações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Neurológicos e psicológicos</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A literatura científica sobre os efeitos neurológicos e psicológicos do crack demonstra que a droga pode causar danos às funções mentais, com prejuízos à memória, atenção e concentração. Segundo o pesquisador Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é muito comum o desenvolvimento e agravamento da impulsividade, o que leva os indivíduos a fazerem escolhas mais imediatistas, sem avaliar as conseqüências para o futuro. "Em muitos casos, dependendo da predisposição genética, os indivíduos desenvolvem sintomas psiquiátricos, psicóticos e ansiosos, como depressão, delírios e ataques de pânico", diz o especialista.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O psiquiatra afirma, ainda, que o uso da droga pode provocar transtorno bipolar, resultado do mecanismo de rápida e intensa euforia, logo após o uso da droga, que logo é substituída pela depressão, quando o usuário está em abstinência. “Os danos causados tendem a persistir por meses e até anos depois que o individuo deixou a droga. Já os sintomas psiquiátricos podem desaparecer com mais facilidade, exceto para os indivíduos que tenham predisposição para esse tipo de doença.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Físicos</strong><div style="text-align: justify;">Das vias aéreas até o cérebro, a fumaça tóxica do crack causa um impacto devastador no organismo. As principais consequências físicas do consumo da droga incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores. Veja no infográfico quais são os efeitos agudos e crônicos do uso da droga.</div><div style="text-align: justify;"><strong>Gestante e bebê</strong> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os efeitos do uso do crack durante a gestação podem ser diretos, relacionados à droga em si, ou indiretos, vinculados ao estilo de vida da mãe. Má nutrição induzida pela droga, ausência de cuidados pré-natais, uso concomitante de outras substâncias tóxicas e maior exposição a infecções e doenças influenciam a evolução do feto. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: SENAD </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-71121479453523447792011-03-15T16:24:00.000-04:002011-03-15T16:24:04.494-04:00Aos Agentes do Setor Pré-Matrimonial<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Cuiabá 15 de Março 2011. <br />
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Família, Pessoa e Sociedade<br />
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Aos Agentes do Setor Pré-Matrimonial <br />
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A coordenação Arquidiocesana da pastoral familiar vem através desta, convocar coordenadores da pastoral familiar e do setor pré-matrimonial, para uma tarde formação de casais padrinhos conforme sistema de unificação do curso de noivos. (conf. Doc. Sinodal).<br />
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Data-02.04.2011<br />
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Local: Paróquia Coração Imaculado de Maria- CPA IV<br />
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Horário: 14h-18h (Sábado)<br />
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Obs.: Custo da Apostila de Casal Padrinho R$ 5,00<br />
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Contamos com sua amável e indispensável presença.<br />
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Atenciosamente.<br />
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Pe. Deusdédit Sidnei e Neuza João e Beatriz<br />
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Diretor Espiritual Coordenadores da Coor. Setor<br />
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Past. Familiar Past. Familiar Pré Matrimonial<br />
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(65) 8449-0754<br />
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(65) 3649-2936<br />
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</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-84655787274698721642011-03-09T07:47:00.000-04:002011-03-09T07:47:10.131-04:00Boa nova da família<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div style="text-align: justify;"><strong><span style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Dom Murilo Ramos Krieger, SCJ</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Arcebispo de Salvador/BA</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="background-color: white; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">À luz de Aparecida, fica clara a missão da Pastoral da Família: ”Com a alegria da fé, somos missionários para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, nele, a boa nova… da família”(Aparecida 103).”A família é patrimônio da humanidade”; é “escola da fé”; é lar em que a vida nasce e é acolhida generosa e responsavelmente; é ambiente “insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação de seus filhos” (Bento XVI, cf. 114).”Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da fé cristã”(204), embora seja preciso reconhecer que, hoje, nossas tradições culturais já não se transmitem de uma geração à outra com a mesma fluidez que no passado (cf. 39).<br />
<br />
Cristo,” optando por viver em família em meio a nós, a eleva à dignidade de Igreja Doméstica”(115).”Pertence à natureza humana que o homem e a mulher busquem um no outro sua reciprocidade e complementaridade”(116). O amor conjugal é imagem do amor de Cristo por sua Igreja e assemelha-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade (cf. 117). Na Santíssima Trindade” nossas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação mais bela e seu último destino”(434).<br />
<br />
Ao educar os filhos, cada família é chamada a receber a fé, conservá-la, celebrá-la, transmiti-la e dar testemunho dela (cf. 118). Deus ama nossas famílias, apesar de suas feridas e divisões. A oração em família ajuda-a a superar os problemas, a curar as feridas e a abrir caminhos de esperança (cf. 119); o domingo é “dia de descanso, dia da família e do culto ao Senhor” (121).<br />
<br />
Para que a família seja “escola de fé” e possa ajudar os pais a serem os primeiros catequistas de seus filhos, a Pastoral da Família deve oferecer espaços de formação, materiais catequéticos e momentos celebrativos que lhes permitam cumprir sua missão educativa. Educar os filhos para o amor é formá-los para o dom de si mesmos, para o serviço, para serem” discípulos de Jesus Cristo”(cf. 303).<br />
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“A família cristã está fundada no sacramento do matrimônio entre um homem e uma mulher, sinal do amor de Deus pela humanidade e da entrega de Cristo por sua esposa, a Igreja”(433). Ela é um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora da Igreja.” Em toda diocese se requer uma pastoral familiar”intensa e vigorosa”(Bento XVI, DI 5), para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida e trabalhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados (435).<br />
<br />
Várias ameaças pairam sobre a família (cf. 40), mas, com o apoio da Pastoral da Família (cf. 437), a família poderá ser vista como um bem dos povos e de toda a humanidade. Alegrem-se, pois, membros da Pastoral da Família: vocês estão a serviço de um dos mais belos sonhos de Deus!</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">FONTE: Arquidiocese de São Salvador da Bahia/</span>BA</span></span></strong></div><span style="background-color: white; font-family: inherit;"></span><br />
<div><span style="background-color: white; font-family: inherit;"> </span></div><span style="background-color: white;"></span><br />
<div><span style="background-color: white;"> </span></div><span style="background-color: white;"></span><br />
<div><span style="background-color: white;"> </span></div><div align="justify"><span style="background-color: white;"></span></div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-2274941867483724402011-03-02T14:16:00.000-04:002011-03-02T14:16:43.477-04:00MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2011<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">«Sepultados com Ele no baptismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12) </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Amados irmãos e irmãs! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 1011). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Ef 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça deDeus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho. </div><div style="text-align: justify;"><br />
O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz». </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permitenos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna. </div><div style="text-align: justify;">Vaticano, 4 de Novembro de 2010 </div><div style="text-align: justify;">BENEDICTUS PP. XVI</div><div style="text-align: justify;">© Copyright 2010 - Libreria Editrice Vaticana</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-86496128846155791882011-02-16T14:04:00.002-03:002011-02-16T14:04:47.641-03:00NÁUFRAGOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Analistas políticos, filósofos e estudiosos em geral vêem utilizando uma série de expressões para caracterizar os tempos atuais, de forma mais específica as últimas décadas do século XX e o início do século XXI. Segundo tais avaliações, estaríamos diante de uma “transição paradigmática” ou “mudança epocal” (Boaventura Santos), do fim dos “metarrelatos”, que caracteriza a “passagem da sociedade moderna para a sociedade pós-moderna” (Jean-François Lyotard e David Harvey; ou então diante da “modernidade tardia”, com suas conseqüências múltiplas e contraditórias (Anthony Giddens), da “era da informática”, que marca a “sociedade em rede”, o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“fim de milênio” e o “poder da identidade” (Manuel Castells).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Para outros, está em jogo uma reinterpretação dos valores e princípios fundamentais do próprio edifício da humanidade. Daí o acento sobre a “crítica da modernidade” (Alain Touraine) e a preocupação com “a identidade cultural na pós-modernidade” (Stuart Hall), como também o denúncia de algumas implicações morais dessa transição, tais como “o império do efêmero” e “a era do vazio” (Gilles Lipovetsky).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O avanço da economia globalizada leva a repensar a relação entre o lugar e o cotidiano, de um lado, e, de outro, o estado de saúde do planeta Terra (Milton Santos). Mas leva ainda mais longe, trazendo desafios novos a novas situações históricas e estruturais: por exemplo, como redescobrir ou recriar “o princípio da humanidade”, fugindo da “tirania do prazer” (Jean-Claude Guillebaud).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Outros, ainda, seguem questionando os tentáculos cada vez mais sutis e invisíveis do “império” contemporâneo, que penetra em todas as áreas e dimensões da vida e da história, enquanto engendra uma reação nova por parte da “multidão”, entidida aqui como um novo protagonista dos tempos atuais (Antonio Negri e Michael Hardt). Império e multidão que não se confundem, pura e simplesmente, com a “era dos impérios”, onde estavam bem demarcadas as fronteiras entre os países centrais, com suas metrópoles e as colônias periféricas a serem exploradas, vivendo numa dependência crônica (Eric Hobsbawm). Entre uma visão e outra, não é difícil identificar rupturas e continuidades no processo complementar de devastação dos recursos naturais, de exploração da força de trabalho e de acúmulo do capital. Concentração<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de riqueza, por um lado, e exclusão socioeconômica e política, por outro, constituíam e seguem constituindo as duas faces de uma mesma moeda.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">A lista de autores poderia ser prolongada. Acumula-se hoje uma safra recorde de teses, de análises e de pesquisas de campo. Nunca essa vegetação intelectual se revelou tão exuberante e diversificada em seus galhos e folhas, em suas flores e frutos. O que, de resto, é de fácil compreensão: na medida em que as grandes explicações se atrofiam e proliferam os “estudos de caso”, pontuais e sem maiores pretensões exaustivas, também se perdem as grandes referências que iluminavam o “século das luzes”. Não temos mais o fôlego macro-histórico de um Hegel ou Marx, mas pequenos respiros que procuram entender o que se passa ao redor, com algumas intuições do “local para o local”, expressão que se tornou emblemática. Dificilmente alguém se aventuraria, hoje, a uma análise exaustiva e abrangente. Prevalece o estudo sobre áreas especializadas. Também nas ciências sociais e humanas, em especial na história, o clínico geral deu lugar ao médico especialista.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Um olhar geral a essa, digamos, “transição paradigmática” nos conduzia à constatação parafraseada de Simone de Beauvoir: as estrelas se apagaram no céu, os marcos desapareceram da estrada e o chão sumir debaixo de nossos pés. Em nível histórico, as interpretações substituíram os conceitos, as verdades ou certezas deram lugar às dúvidas, as interrogações se levantam por todos os lados, o relativismo se impõe. Numa palavra, as novas perguntas se tornaram maiores que nossa capacidade de responder. Isso caracteriza um tempo de crise, cujos sintomas mais visíveis, individuais ou coletivos, são o medo, a angústia, a inquietude, a insegurança, a instabilidade chegando até ao esgarçamento do tecido social. Segundo algumas análises, as transformações “rápidas e profundas” (Gaudium et Spes) ou a “sede de inovações e a agitação febril” (Rerum Novarum) que se instalou nos países do ocidente a partir da Revolução Industrial, trazem consigo um progressivo rompimento do “contrato social”. A ponto de se falar no “ocaso do ocidente” (Umberto Galimberti). Pessoas, grupos e instituições de repente se veem às voltas com a própria identidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Além dos sintomas já apontados a crise atual, prolongada e abrangente, se caracteriza por um novo “mal estar da civilização” (Freud). Talvez a melhor metáfora para semelhante sensação seja o conceito de “vertigem”. De acordo com o Dicionário Aurélio, trata-se de um “estado mórbido em que o indivíduo tem a impressão de que tudo gira em torno de si, ou que ele próprio está girando”. Sem referências seguras, cada um se torna um átomo cujas partículas (interesses, paixões, impulsos, desejos, temores) giram em torno de si mesmo. Daí novas expressões como “sociedade atomizada”, “sociedade líquida”, e assim por diante. Em meio às multidões urbanas, cada um se sente só, órfão e perdido. Multidão neste caso é sinônimo de solidão, uma espécie de deserto moderno ou pós-moderno.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Outra sensação que toma o corpo, a mente e a alma é a de náufragos. Novos sintomas se fazem sentir: a própria estridência das buscas desesperadas; os gritos de socorro, tanto mais eloqüentes quanto mais silenciosos e silenciados; a compulsão do consumo exacerbado, que vai acumulando lixo nas casas e gavetas; os opostos do cinismo e do fanatismo, convivendo lado a lado... Tudo isso mais parecem braçadas de náufragos no desespero de se afogarem. Os mares estão revoltos, bravios. As ondas ultrapassam qualquer possibilidade de defesa. O porto e o farol permanecem invisíveis, dada a violência da tempestade. Ventos furiosos varrem os escombros das verdades e estátuas, ambas demolidas pela tormenta.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tais braçadas são mais evidentes quando mais forte a presunção de certezas simples e imediatas. Contra o simplismo ingênuo do julgamento “preto-no-branco” ou do moralismo dualista e superficial, instalou-se a complexidade. Novos contextos levantam novas questões. As respostas aprendidas não cabem nos questionamentos pós-modernos. Estes extrapolam as receitas éticas, morais e políticas de que dispúnhamos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Resulta que a crise se apresenta, não raro, como um verdadeiro naufrágio. Além de perder o a direção do porto, o barco segue sem bússola, sem leme e sem rumo. No meio da travessia tormentosa, os passageiros se sentem à deriva. Náufragos que, em meio às águas turbulentas de uma travessia ameaçadora, apelam para qualquer tábua de salvação. Daí o ressurgimento dos desuses – no plural. Quando os pés não encontram o chão firme, as mãos se debatem furiosamente em busca de algo que as mantenha à superfície do oceano, e o espírito busca luzes no transcendente. Cabem aqui, como ponto final, as palavras de São Boaventura, no século XIII: “Enquanto estamos peregrinando longe do Senhor, a fé é o fundamento que sustenta, a lâmpada que orienta, a porta que introduz a todas as iluminações espirituais”.</span></div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-26675701035269106472011-02-15T08:54:00.001-03:002011-02-15T08:58:19.330-03:00A era do crack<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnp7qFZZe9CHtdyWFK4nOm9ZEqngfCInk81wCkJh0fAPW5CVD2MEiHJZXeiNxwgSsO1uPsrY20xt567gqR7PIQqmIC1TosBunV9O5aVd6EZSk_xyiIhY63rfGs1w9SaD_6Cpx-0N38wn8/s1600/capa_fc.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" h5="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnp7qFZZe9CHtdyWFK4nOm9ZEqngfCInk81wCkJh0fAPW5CVD2MEiHJZXeiNxwgSsO1uPsrY20xt567gqR7PIQqmIC1TosBunV9O5aVd6EZSk_xyiIhY63rfGs1w9SaD_6Cpx-0N38wn8/s200/capa_fc.jpg" width="151" /></a></div>Por crack entende-se" quebra".Vem do Inglês.Um galho que se quebra com alguém em cuma dele faz crack. Nunca se espera coisa boa de um crack, seja de objeto de estimação, seja de galho onde estamos, seja de Bolsa de Valores.</div><div style="text-align: justify;">O crack da Bolsa de Valores de 1929 e o impasse econômico de 2008 foram frutos de dinheiro qualquer, oferecido de jeito qualquer para pessoa qualquer que não tinha como saldar. Emprestadores e tomadores de empréstimo deixaram -se levar pela urgência e pela falta de critérios. Aventuraram-se, arriscaram, jogaram e perderam.</div><div style="text-align: justify;">De certa forma a droga crack é este passo urgente de quem quer chegar mais depressa, não se sabe aonde, nem por quê. Semelhante é a aids que, nem sempre em todos os casos, mas em muitíssimos, é o resultado de um jogo chamado sexo sem proteção e sem cuiadados, com parceiro qualquer, de qualquer jeito urgente e sem maturidade. Não é por menos que todos os países, além de objetos que protejam, insistem na escolha da pessoa certa.A promiscuidade foi o crack do sexo depois dos anos 1960, como já foi em eras antigas.</div><div style="text-align: justify;">A sociedade deu um passo mais avançado quando ligou o casamento ao amor e à escolha certa do parceiro ou da parceira. As pessoas, ao invés de serem dadas em casamento, passaram a dar-se. Mas da mesma forma que havia promiscuidade quando se contraíram casamentos por interesse pecuniários e união de fortunas e, por isso, também de corpos, passou haver promiscuidade quando as pessoas declaravam o fim de um ou vários casamentos por conta de beleza, sexo com alguém mais jovem, união com alguém socialmente mais interessante. O fim da fidelidade sacramentada pelo Estado possibilitou um crack assistido de casamentos juramentados e livremente contraídos. O contrato matrimonial passou a ser desfeito a partir do sentimento em baixa. Como no passado, casamento não tinha muito a ver com amor porque fundamentado em fortunas, com o tempo passou a nada ter com fidelidade porque fundamentado em humores.</div><div style="text-align: justify;">Excesso de retrocesso e de desajustes acaba em promiscuidade. Passa-se de um desajuste a outro desajuste, por conseguinte de uma a cinco ou seis uniões. O argumento é a felicidade pessoal. Não estando outra vez feliz com esta outra pessoa , a pessoa insatisfeita advoga o direito de tentar mais uma vez, até encontrar alguém com quem se ajuste e seja feliz.</div><div style="text-align: justify;">Trocar de parceiras com frequência não é bom para o indivíduo, para os filhos nem para a sociedade; pior ainda é transar sem transação de afeto, encontros que não nascem de uniões nem as visam, porque não haverá coabitação. De qualquer jeito,com qualquem um, a qualquer hora não é exercicio da sexualidade: é crack.É como subir a dois em árvore desconhecida sem saber se os galhos resistirão...O ruim do quebra-galho é que , em geral, o galho se quebra. Quem sobe depressa e sem cuidado corre maior risco de se machucar! O crack nas ruas, no leito e na política é a pressa por novas sensações sem as devidas salvaguardas. Acaba em perda de critérios. Não deixa de ser triste que estejamos vivendo esta era e que as maiores vítimas tenham menos de 30 anos! É assassinato de uma geração!</div><div style="text-align: justify;">Padre Zezinho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Fonte: Revista Família Cristã, Ano 77- n° 902 - Fevereiro de 2011- Pagina 40 -Editora Paulinas</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-77205868682860418402011-02-07T15:33:00.003-03:002011-02-07T15:36:59.688-03:00Aos Agentes e Assessores da Pastoral Familiar- Setor Casos Especiais.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkXRmFEmUh28JmBQY3Q_8ZqP3d4BsAmRKb2HLzmN1YFvBRZ0KcOHavojUmuEjqmIAKHH55cWbXyf8g5EowvLkBgkRodMPVB5RtCEWDFDDvafVvj-fgaenPZ5WA_CeqvBQ5gCCZJS-cOJo/s1600/pastoral_familiar.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkXRmFEmUh28JmBQY3Q_8ZqP3d4BsAmRKb2HLzmN1YFvBRZ0KcOHavojUmuEjqmIAKHH55cWbXyf8g5EowvLkBgkRodMPVB5RtCEWDFDDvafVvj-fgaenPZ5WA_CeqvBQ5gCCZJS-cOJo/s200/pastoral_familiar.gif" width="200" /></a></div><strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Coordenação Arquidiocesana da Pastoral Familiar vem convocar os Coordenadores do Setor de Casos Especiais das Paróquias , para uma manhã de Formação. </span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Local: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA GUIA- COXIPÓ</span></strong><strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Data: 27/02/2011</span></strong><strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bairro: COXIPÓ</span></strong><strong><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Horário: 7h30 às 11h30</span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Certos de contar com a presença de todos, agradecemos em nome da Família de Nazaré. Em Cristo Nosso Senhor.</span></strong><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pe. Deusdédit M. Almeida</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assessor Espiritual</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(65) 9966-6615</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sidnei e Neuza</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Casal Coordenador Diocesano</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(65) 3649-2936 / 8449-0754</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Carlos Magno e Kelly Cristina </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Setor Casos Especiais </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(65) 3023-3201/9287-8616/9962-8494</span><br />
<br />
</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-51471434195860812622011-02-03T14:02:00.000-03:002011-02-03T14:02:36.998-03:00Afeto e mística cristã nas relações conjugais.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">Igreja doméstica- É aqui que entra a mística cristã para uma vida a dois; a capacidade de recomeçar. Sim! Somos capazes de recomeçar quantas vezes forem necessárias, e nem vou falar do perdão, pois, só em função do perdão, passaria dias e dias escrevendo sobre esta sublime razão. Prefiro dizer que recomeçar é o agir na humildade. Oamor não se encerra nele mesmo.Torna-se necessário em muitos momentos reconstruir o alicerce.Se alguém me perguntar se é possivél reconstruir um alicerce sem derrubar a própria casa, digo que sim. E não se trata de uma ação de escoramento. Ninguém precisa se sentir escorado para buscar qualquer tipo de apoio. O segredo é a gente descobrir que a vida a dois é também a construção de uma Igreja doméstica. E, quando a gente se torna Igreja, reveste -se de mística da qual essa propria Igreja é portadora para todos os casais e para todas as famílias. Há na própria Igreja um instrumento que se torna importantíssimo na revelação dessa mística: a Pastoral Familiar.Nesse ambiente, encontramos os mais variados estudos e documentos, elaborados para que a catequese familiar se torne ainda mais retarguarda nessa reconstrução. Importante lembrar que ser retaguarda é bem diferente do que apenas oferecer apoio moral. Na retaguarda a gente se sente comprometido a caminhar com o outro e nunca, jamais,excluir o outro da camunidade de fé por causa dos seus erros. O que há de mais revelador na mística cristã é a capacidade que adquirimos em Jesus de sermos misericordiosos e acolhedores. Quando olho para minha esposa, imposssível não olhar também para o céu e cantar um canção de ação de graças. Que presente Deus colocou em minha vida! A Gabriela, nossa filha, é a prova de que o amor de Deus responde aos nossos sonhos e aos nossos projetos." Os sonhos e aos nossos projetos. " Os sonhos não envelhecem , os sonhos são como uma prece. Todo dia a gente sonha com a felicidade, é sonho de Deus. E a felicidade existe! A felicidade é ter um família ao lado nos seus projetos. Quando a gente ama de verdade, pode vir qualquer dificuldade. O amor é energia que a todos irradia de felicidade."</div>Materia completa pode ser encontrado : Revista a Família: Edição Dez/2010; Ano 77- N° 900 pag; 15<br />
<br />
Fonte : Revista a Família: Edição Dez/2010; Ano 77- N° 900 pag; 15</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-55568591907580951882011-02-02T10:03:00.001-03:002011-02-02T10:04:32.296-03:00Comissão Nacional da Pastoral Familiar lança "Hora da Família" 2011<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7TBVQEC0Yw8xRvcA11o4LnWQ0CR8e6BBj-boHZkuC3gydJnCTkYghuAq2d1pYj-SaCRYETXrK3TAZp-Bwo8h606s3XKWZJhehhXdwJt4SopQme7-xPq-T2kQqKLUTwDVfZsie8qpKaOY/s1600/Hora_da_famlia_2011.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="297" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7TBVQEC0Yw8xRvcA11o4LnWQ0CR8e6BBj-boHZkuC3gydJnCTkYghuAq2d1pYj-SaCRYETXrK3TAZp-Bwo8h606s3XKWZJhehhXdwJt4SopQme7-xPq-T2kQqKLUTwDVfZsie8qpKaOY/s320/Hora_da_famlia_2011.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">A comissão Episcopal para a vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar o Subsídio "Hora da Família " 2011. O tema deste ano é : " Familia , Pessoa e Sociedade". O subsídio apresenta reflexão sobre temas famíliares para a Semana Nacional da Família que, este ano será de 14 de 20 agosto.</div><div style="text-align: justify;">A semana Nacional da Família é um evento anual que faz parte do calendário de, praticamente, todas as paróquias do Brasil e teve o início em 1992. O subsídio começou a ser editado desde a vinda do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicada anualmente. Atualmente está em sua 15ª edição com uma tiragem de 210.000 mil exemplares.</div><div style="text-align: justify;">" A família vem enfrentando grandes desafios, inquietações e ataques de quem deveria defendê-la. Convocamos a sociedade a debater este ano sobre este tema" disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, padre Luiz Antonio Bento. A paublicação traz sugestões de celebrações e reflexões sobre o dia das Mães, dia dos Pais, dia do Catequista,dia do Nascituro, além de 10 encontros a serem realizados pelas famílias,entre outras.</div><div style="text-align: justify;">" A família é um valor substituível para a sociedade. Investir na família é investir na sociedade", concluiu padre Bento.</div><div style="text-align: justify;">Para adquirir o " Hora da Família" 2011 ligue (61) 3443-2900 ou acesse o site <a href="http://www.pastoralfamiliarcnbb.org.br/">http://www.pastoralfamiliarcnbb.org.br/</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: CNBB Nacional</div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-56639884845277063222011-01-28T08:54:00.000-03:002011-01-28T08:54:44.358-03:00O Sacramento do Matrimônio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, ordenada ao bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos, foi elevada, entre os que são batizados, à dignidade de sacramento, por Cristo Senhor.<br />
Diz Jesus em Mt 19,6: "De modo que já não são dois, mas uma só carne". Isso mostra uma unidade profunda de duas vidas, confirmadas pelo pacto conjugal, ou seja, o consentimento pessoal irrevogável.<br />
<br />
O sacramento do Matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. <br />
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Concede aos esposos a graça de se amarem com o mesmo amor com que Cristo amou a sua Igreja. A graça do sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e os santifica no caminho da vida eterna. Se os cônjuges separam-se, divorciam-se, separam algo que Deus uniu. O novo casamento dos divorciados ainda em vida do legítimo cônjuge contraria o desígnio e a lei de Deus, que Cristo nos ensinou. Eles não estão separados da Igreja, mas não têm acesso à comunhão eucarística. Levarão vida cristã principalmente educando seus filhos na fé.<br />
O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de "Igreja doméstica", comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã.<br />
É preciso lembrar, ainda, que há certas situações que invalidam o matrimônio, ou seja, os noivos se casam à vista de todos, mas na verdade o casamento não valeu. Esses casos são resolvidos pelo chamado "Tribunal Eclesiástico" das Províncias Eclesiásticas. Exemplo: dois primos em primeiro grau somente podem casar-se com a autorização do bispo ou dos padres autorizados por ele. Se os noivos-primos se casam sem essa autorização (sem a devida dispensa), o casamento não valeu, está nulo.<br />
Finalmente é bom lembrar que até para o Matrimônio é necessário ter vocação, sem ela muitos casamentos fracassam.<br />
Fonte: Caminho de vida - Preparação para a Crisma Livro 2. Autor Padre Alfieri Eduardo Bompani. Editora Santuário. Adquira esse livro.<br />
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</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-13256281142313157072011-01-24T07:44:00.000-03:002011-01-24T07:44:30.956-03:00O preço de não escutar a natureza<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Leonardo Boff, filósofo/e teólogo</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro - Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo -, na segunda semana de janeiro de 2011, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam freqüentemente deslizamentos fatais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que distribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-68615397339848153442011-01-18T07:37:00.000-03:002011-01-18T07:37:23.218-03:00ÁGUAS QUE MATAM<span style="color: blue;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">Água é fonte da vida em toda sua diversidade. É o sangue vivo deste gigantesco organismo chamado Planeta Terra. Como nas veias de todo ser vivo, também nos rios e nascentes do globo esse sangue é a origem, garantia e equilíbrio de inúmeros biomas e ecossistemas. Não seria tão exagero chamá-lo de Planeta Terra/Água. A água, de fato, está na raiz de toda resistência, exuberância e reprodução da biodiversidade. Todas as formas de vida nela buscam os nutrientes mais indispensáveis. Água e vida são sinônimos, verdadeiras irmãs gêmeas. A Campanha da Fraternidade de 2011, da CNBB, com o tema Fraternidade e a Vida no Planeta e com o lema “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22) tem muito a ver com esse debate.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">Mas a mesma água que é fonte de vida, se e quando descontrolada, pode trazer devastação, dor e morte. É o que temos visto nas últimas semanas de modo especial nos estados do sudeste brasileiro, com destaque para a região serrana do Rio de Janeiro, municípios de Teresópolis, Nova Friburgo e Teresópolis, entre outros. Aliás, é o que vemos praticamente todos os anos, na época do verão, não apenas em várias partes do território nacional, mas também em outros países. Tempestades, borrascas, furacões, deslizamentos de terra, destruição e montanhas de escombros. Parafraseando o livro de Gabriel García Márquez, Crônica de uma morte anunciada, no caso mais em evidência do Rio de Janeiro podemos falar de “crônica de uma tragédia anunciada”. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">À medida que cresce a impermeabilização do solo, particularmente nas capitais e grandes metrópoles, as chuvas torrenciais provocam inundações e alagamentos cada vez mais furiosos. Trazem sofrimento e perdas irreparáveis. Nem precisaria sublinhar que os mais atingidos costumam ser os pobres, a multidão dos sem teto, obrigados a construir precárias habitações por falta de políticas públicas mais duradouras e consistentes. A vida se vê mais ameaçada onde o investimento público é pouco ou nulo. Mas, depois de Angra dos Reis e de Santa Catarina, nos anos passados, nada se iguala aos mais de 600 mortos e milhares de atingidos dos municípios serranos do Rio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">E aí começam a desfilar as culpas e as desculpas. As autoridades costumam alegar o excesso de chuva, culpabilizando o céu e São Pedro. Sem contar aquelas que ainda ousam jogar a responsabilidade sobre as próprias vítimas, “que constroem suas casas em lugares inadequados e de alto risco”. A mídia bate com força e fúria no descaso e abandono políticos em que se encontram determinados setores da população. Numerosos cientistas alertam para riscos iminentes e para a necessidade de medidas preventivas de defesa. Os bombeiros, voluntários e cães farejadores escavam as ruínas à procura de sobreviventes, empilhando os cadáveres a serem transportados para o IML Quanto aos atingidos... Bem, seguem limpando a lama, salvando o que podem, lamentando perdas de bens e de vidas humanas e, no limite, reconhecendo corpos para serem “devidamente” enterrados. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">A alusão à obra de Gabriel G. Márquez – crônica de uma tragédia anunciada – é bem oportuna se levarmos em conta a herança maldita que os políticos vão deixando um para o outro. Prefeitos, governadores ou presidentes de plantão, na verdade, herdaram décadas e décadas de falta de planejamento e parcos investimentos em infra-estrutura. É fato notório que do orçamento destinado a grandes catástrofes, o governo Lula, por exemplo, utilizou apenas uma pequena porcentagem. Infelizmente, sua gestão de oito anos não é exceção, mas regra. Histórica e estruturalmente, há um esquecimento sistemático dessas populações que vivem à deriva das tormentas, chorando e apelando para a caridade pública ou a solidariedade alheia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">É certo que a solidariedade do povo brasileiro, nesses momentos cruciais, deve ser louvada. Mas ela também pode desfocar a atenção das gritantes da administração pública. Diante dos mais de 600 cadáveres do Rio de Janeiro e de seus parentes órfãos, sós e perdidos, nada justifica a euforia de governos que se gabam de promover o crescimento para tornar-se uma das maiores economia do mundo, que investem pesadamente em propaganda, em grandes obras, no agronegócio e agroindústria, na indústria automobilística, na salvação dos bancos... Mas deixam milhares de famílias penduradas nos morros ou amontoadas à beira dos riachos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">A necessidade de um planejamento de longo prazo nunca se fez sentir como agora. Nunca antes na história desse país tantos falaram sobre isso. Sabemos de outros países que se prepararam contra nevascas, bombardeios, tufões e outras catástrofes, reduzindo com isso o número de vítimas fatais. O Brasil, com suas riquezas naturais e com seu gigantismo continental, tem condições de preparar-se para semelhantes desgraças, as quais, de resto, tornam-se cada vez mais previsíveis. Tal planejamento exige obras de infra-estrutura em despoluição, em canalização e em controle das águas, bem como uma política habitacional voltada para os setores mais desprotegidos da sociedade. Exige uma defesa civil voltada menos para a correria pós-catástrofes e mais, muito mais, para a prevenção efetiva. A curto e médio prazo, o plano exige medidas de emergência, com abrigos prontos e à mão, assistência imediata às vítimas, programas de evacuação, entre outras coisas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: blue;">Trata-se de um planejamento que ultrapassa mais de uma gestão. Projetos e programas que independem deste ou daquele governante. Quantas décadas demoraram as autoridades da Inglaterra para despoluir o rio Tamisa, por exemplo, ou o Canadá para construir abrigos contra o frio abaixo de zero? Mas é justamente aí que reside o problema. Os políticos, em geral e salvo raras e belas exceções, trabalham para se reelegerem. Planos de largo alcance não lhes dá votos imediatos. A ânsia de fazer e inaugurar toma conta da prática administrativa. Tudo tem que ser rápido, pois o mandato se esgota em quatro anos. Por trás dessa prática, estão os interesses das grandes empreiteiras que, em boa medida, contribuem para as campanhas e esperam logo a recompensa. Não é raro encontrar obras em ruínas antes mesmo se inauguradas, ou inauguradas antes de finalizadas. Político esperto não trabalha para outro! Em síntese, o projeto de poder toma o lugar do projeto de nação.</span></div><span style="color: blue;"><br />
</span><br />
<span style="color: blue;">[www.provinciasaopaulo.com]</span>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-53419754485613334142011-01-17T10:55:00.000-03:002011-01-17T10:55:00.657-03:00Família: Santuário de Vida e AmorA Pastoral Familiar consiste em um grupo formado por casais ou pessoas que possuem uma papel em sua família e gostariam de contribuir na formação de outras famílias ao abrirem as portas de seus lares para o nosso Bom Pastor: Jesus Cristo.<br />
<br />
Os membros da pastoral procuram seguir como exemplo a Família de Nazaré ao acolher a todos com um carinho especial. Têm o amor de Deus como base fundamental dos projetos a serem executados.<br />
Como em Coríntios 13, o ideal é proclamar que acima de tudo é preciso o amor:<br />
"Ainda que eu falasse línguas,<br />
as dos homens e dos anjos,<br />
se eu não tivesse o amor,<br />
seria como címbolo estridente.<br />
Ainda que eu tivesse o dom<br />
da profecia,<br />
o conhecimento de todos os mistérios<br />
e de toda a ciência;<br />
ainda que eu tivesse toda a fé,<br />
a ponto de transportar montanhas,<br />
se não tivesse amor,<br />
eu não seria nada.<br />
Ainda que eu distribuísse<br />
todos os meu bens aos famintos,<br />
ainda que entregasse<br />
o meu corpo as chamas,<br />
se não tivesse amor,<br />
nada disso adiantaria.<br />
O amor é paciente,<br />
o amor é prestativo;<br />
não é invejoso,<br />
não se incha de orgulho...<br />
Não se alegra com a injustiça,<br />
mas se regozija com a verdade.<br />
Tudo desculpa, tudo crê,<br />
tudo espera, tudo suporta.<br />
O amor jamais passará<br />
As profecias desaparecerão,<br />
as linguas cessarão... "<br />
<br />
<blockquote _extended="true">"Permaneceremos na fé, na esperança e no amor."</blockquote>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-44996630143024598562011-01-17T10:45:00.000-03:002011-01-17T10:45:24.016-03:00Fertilização Assistida: Reflexões<div style="text-align: justify;">Quantos brasileiros sabem exatamente o que é uma fecundação assistida? Quantos estudantes de medicina e médicos são capazes de informar a um casal estéril sobre o valor ético da recente resolução do Conselho Federal de Medicina a respeito das novas regras sobre o uso dessa técnica avançada de fecundação? Quantos advogados, juízes, ministros de Supremos Tribunais conseguirão definir qual é a filiação de uma criança gerada no laboratório a partir dos gametas de doadores desconhecidos?</div><div style="text-align: justify;">A resolução do Conselho Federal de Medicina atualiza uma anterior do ano 1992 e determina necessárias orientações sobre a fertilização artificial para regularizar melhor a utilização dessa tecnologia nos Centros de Reprodução Assistida no Brasil. É muito positivo o limite colocado para a utilização dessa técnica apenas para transmitir a vida e não para clonagem ou experiências com seres humanos, bem como a proibição da redução embrionária,que seria aborto diretamente procurado e, portanto, totalmente ilícito.</div><div style="text-align: justify;">Com respeito ao número de embriões transferidos para o útero materno deve-se considerar a tendência ética que vem predominando em alguns países europeus, tal como a Alemanha, onde se aprovou recentemente uma lei federal que só permite a fecundação de dois óvulos e a sua transferência para o corpo da mulher que quer ser mãe, impedindo assim a existência de embriões congelados.</div><div style="text-align: justify;">É muito significativo que um país que permitiu legalmente no seu passado histórico recente a existência de campos de concentração com câmaras de gás, na atualidade não quer ter mais em suas cidades, ainda que bem desenvolvidas, nenhuma câmara de congelamento de embriões.</div><div style="text-align: justify;">No Brasil se está estudando um projeto de lei sobre fecundação assistida que procurará defender a dignidade da pessoa humana desde a sua concepção, impedindo tanto o aborto direto quanto o congelamento de embriões que sobram das tentativas de geração de filhos. Nesse projeto também se determina um número máximo de óvulos fecundados, não mais que dois, com a imediata e total transferência para o corpo materno, acabando dessa forma com qualquer possibilidade de haver pessoas em tubos de nitrogênio a baixas temperaturas e passíveis de experiências no futuro, caso não sejam mais queridas pelos seus pais.</div><div style="text-align: justify;">É muito louvável que os políticos brasileiros estejam assumindo essa atitude de proteção de todos os cidadãos brasileiros desde a sua concepção e queiram que eles, uma vez concebidos, se desenvolvam naquele ambiente mais acolhedor e amoroso, que é o corpo materno, e não num recanto de laboratórios de clínicas de fertilidade humana.</div><div style="text-align: justify;">A mídia ao dar a notícia sobre tal resolução informou também que casais gay poderiam agora satisfazer seus anseios de paternidade e maternidade. O desejo de ter filhos em geral é moralmente bom, mas para esses casais apresenta-se uma questão ética complexa do ponto de vista da geração. Necessariamente eles terão que contar com doadores anônimos e estranhos a sua relação homo afetiva, e seus filhos terão só o conhecimento de 50% da sua filiação.</div><div style="text-align: justify;">Toda geração tem que corresponder à dignidade da pessoa humana e isto só acontecerá com o conhecimento da plena verdade sobre quem são os pais, a fim de que essa relação social fundamental – a relação paterno-filial – fundamente toda estrutura das demais relações humanas na sociedade. O desconhecimento de quem são os autênticos progenitores não é só causada pela técnica da fecundação assistida heteróloga, mas também por outras formas indignas de transmissão da vida (estupro, prostituição, etc.), e certamente elas são a causa de desenvolvimentos psico-sociais inadequados para nossas crianças.</div><div style="text-align: justify;">A pessoa humana desde a sua concepção até a sua morte natural, tem o direito fundamental à vida digna, segundo leis próprias da sua natureza, desenvolvendo-se corporal e biograficamente a partir de relacionamentos essenciais sadios, como são a filiação, a fraternidade e a amizade no seio familiar, levando assim adiante o seu projeto de humanidade.</div><div style="text-align: justify;">O Papa Bento XVI na entrevista recentemente publicada com o título a “Luz do mundo” afirma que “a modernidade procurou a própria estrada guiada pela idéia de progresso. Mas o que é o progresso? Hoje vemos que o progresso pode ser destrutivo, por isso devemos refletir sobre os critérios a serem adotados a fim de que o progresso seja verdadeiramente progresso”.</div><div style="text-align: justify;">Dom Antônio Augusto é Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro e médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Nesse artigo, ele esclarece questões sobre a fecundação assistida e prega o direito fundamental do ser humano à vida digna.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-62644384277808031122011-01-04T09:32:00.001-03:002011-01-04T09:35:02.842-03:00Casado ou solteiro você pode ser feliz<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Uma das maiores reivindicações na atualidade é sobre a felicidade. O homem a busca de diversas formas, de todas as formas que considera cabíveis. Para o autor uma pessoa realizada é aquela que se encontra sexualmente realizada, pessoa frustrada é pessoa sexualmente frustrada. Contudo, sexualidade vai muito além de prática sexual.</div>A vida sexual é um campo vasto e deve ser tratado com cuidado e respeito. Tendenciosamente o homem não comenta de sua sexualidade com qualquer um, existe uma norma inconsciente que gira em torno desse assunto. É fato que as pessoas, quando se encontram em clima confidencial, acabam assumindo dificuldades de cunho sexual e afetivo.<br />
<br />
Sexualidade e afetividade, como qualquer realidade humana, são repletas de ambivalências e a simplificação delas pode transformar a sexualidade em mera prática sexual e genitalidade e a afetividade em um simples receptáculo de emoções e sentimentos. Moser afirma que é “a sexualidade que ‘configura’ e ‘desfigura’ o ser humano”.<br />
O livro Casado ou solteiro – Você pode ser feliz vai muito além do que se pode imaginar a partir do título. Aos que pensam encontrar um livro de auto-ajuda com 10 dicas ou fórmulas mirabolantes de encontrar a felicidade em qualquer situação amorosa, o retorno não será positivo. Aos que querem entender a sexualidade e a afetividade como integrantes da busca pela felicidade, esses sim, encontraram diretrizes plausíveis e idéias que vão ajudar o leitor a compreender a realidade social e a pessoal do homem na atualidade.<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A obra trata de um assunto que todos se sentem especialistas, temática com superexposição na mídia e que faz parte do quotidiano de todos. É exatamente por este motivo que poucas pessoas seriam capazes de tratar do assunto e por felicidade dos leitores e capacidade intelectual do autor essa missão foi cumprida com sucesso.<br />
<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKcblTGaEcP24srb4WqeOqEUVYFqxJFOAQBUqyZFC8X0FLA9v2CCzcpG0VJ3tRbgOQkBuVz2DydeNZ2Ax-v0OqDZOcqBBlXHpaqbEzynQO9flVH1XsKqz-nUpxJBe_27TXPRmjD_gkG1o/s1600/casado_ou_solteiro_386x600px.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKcblTGaEcP24srb4WqeOqEUVYFqxJFOAQBUqyZFC8X0FLA9v2CCzcpG0VJ3tRbgOQkBuVz2DydeNZ2Ax-v0OqDZOcqBBlXHpaqbEzynQO9flVH1XsKqz-nUpxJBe_27TXPRmjD_gkG1o/s1600/casado_ou_solteiro_386x600px.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
<br />
</div>Casado ou Solteiro – Você pode ser feliz<br />
MOSER, Antônio<br />
<br />
280 p. ISBN: 853263430-3<br />
<br />
Editora Vozes - (ISBN: 853263430-3)<br />
<br />
Livros traduzidos:<br />
. Biotecnología y bioética - Hacia dónde vamos? Ediciones Dabar, México DF, 2004<br />
. El Enigma de la esfinge - La sexualidad. Ediciones Dabar, México DF, 2004<br />
<br />
Artigos e apresentações publicados em livros:<br />
. Apresentação da obra Bioética como novo paradigma - Org. Marcelo Pelizzolli. Vozes, Petrópolis, 2007. <br />
. Apresentação e prefácio da obra Bioética no início da vida - Org. Ana Paula P. Clemente. Vozes, Petrópolis, 2006. <br />
. Bioética e teologia in Bioética nas profissões - Org. Tereza Rodrigues Vieira. Vozes, Petrópolis 2005 <br />
<br />
Outros livros publicados:<br />
. Cidália: Missionária leiga - Quem leva esta bandeira? 2003<br />
. O Filho do colono, Vozes, 2003<br />
. Ética ecológica. CODECAL, Bogotá, 1992.<br />
. Afetividade e compromisso social na América Latina. CRB / Vozes, São Paulo, 1989 [Tradução: Intregración afectiva y compromiso social em America Latina .Clar, Bogotá, 1988].<br />
. Mudanças na moral do povo brasileiro (Coord.). Vozes, Petrópolis, 1984.<br />
. O problema demográfico e as esperanças de um mundo novo. Vozes, Petrópolis, 1978.<br />
. O pecado ainda existe? Paulinas, São Paulo, 1977.<br />
. Paternidade responsável. Vozes, Petrópolis, 1976.<br />
. O compromisso do cristão com o mundo na Teologia de M.D. Chenu. Vozes, Petrópolis, 1973.<br />
<br />
Fonte: <a href="http://www.antoniomoser.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=66:casado-ou-solteiro-voce-pode-ser-feliz&catid=37:publicacoes&Itemid=50">http://www.antoniomoser.com/site/index.php?option=com_content&view=article&id=66:casado-ou-solteiro-voce-pode-ser-feliz&catid=37:publicacoes&Itemid=50</a>Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-2367732742446403772010-12-29T08:55:00.000-03:002010-12-29T08:55:03.608-03:00"Cônjuges e famílias de todo o mundo: convosco está o Esposo!(João Paulo II, Carta às famílias, 22) <br />
<br />
<br />
Estamos num mês cheio de luz. Nós nos preparamos e vivenciamos mais uma vez o Natal do Senhor. A presença do Menino é o amor que está no meio dos homens e mulheres; e o mundo já não é um lugar escuro. Os que procuram o amor sabem onde encontrá-lo. Também é o mês da Sagrada Família. Entre Maria e José havia carinho santo, espírito de serviço e compreensão. Assim é a família de Jesus: sagrada, santa, exemplar, modelo de virtudes humanas, disposta a cumprir com exatidão a vontade de Deus. <br />
O lar cristão deve ser imitação do de Nazaré: um lugar onde Deus caiba plenamente e possa estar no centro do amor de todos. É assim o nosso lar? Dedicamos-lhe o tempo necessário e a atenção que merece? Jesus é o centro? Sacrificamo-nos pelos outros? E como equipistas, temos vivenciado os PCEs, instrumentos privilegiados para estreitarmos nossa união a Cristo? Temos sido reflexos do amor d’Ele? <br />
<br />
A vivência fiel do carisma conjugal nos prepara para recebermos dignamente o Esposo. “A própria família é o grande mistério de Deus. Como ‘igreja doméstica’, ela é a esposa de Cristo. A Igreja Universal, e nela cada Igreja Particular, revela-se de maneira mais imediata e concreta como esposa de Cristo na ‘igreja doméstica’ e no amor aí vivido: amor conjugal, amor paterno e materno, amor fraterno, amor de uma comunidade de pessoas e gerações” (João Paulo II, Carta às famílias, 19). <br />
<br />
“Que São José, ‘homem justo’, trabalhador incansável, guarda íntegro dos penhores que lhe foram confiados, as guarde, proteja e ilumine. <br />
Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja também a Mãe da ‘Igreja doméstica’ e, graças ao seu auxílio materno, cada família cristã possa tornar-se verdadeiramente uma ‘pequena Igreja’, na qual se manifeste e reviva o mistério da Igreja de Cristo. Seja ela, a Escrava do Senhor, o exemplo de acolhimento humilde e generoso da vontade de Deus; seja ela, Mãe das Dores aos pés da Cruz, a confortar e a enxugar as lágrimas dos que sofrem pelas dificuldades das suas famílias. <br />
E Cristo Senhor, Rei do Universo, Rei das famílias, como em Caná, esteja presente em cada lar cristão a conceder-lhe luz, felicidade, serenidade, fortaleza” (FC, 153-4). <br />
Feliz Natal e um abençoado ano novo! Um carinhoso abraço! <br />
<br />
No Coração de Jesus, <br />
Pe. Miguel Batista, SCJ <br />
<br />
SCE Super-Região Brasil<br />
<br />
www.ens.org.brPastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-10865180164296348672010-12-29T08:53:00.000-03:002010-12-29T08:53:00.153-03:00O significado do “SIM” no matrimônioNa celebração do Sacramento do Matrimônio, os cônjuges respondem com um SIM a pergunta que um faz ao outro, se quer recebê-lo como marido ou mulher. <br />
<br />
<br />
Qual o significado desse SIM? <br />
<br />
O SIM expressa o consentimento dos noivos. É a afirmação de que se amam e se entregam para realizarem ao longo de sua existência um projeto de vida a dois, fazendo crescer o amor que os une. <br />
<br />
Como expressão desse amor, o SIM tem inúmeros significados para os cônjuges e para sua vida conjugal: <br />
<br />
• Ato de vontade- Deve ser livre, consciente e responsável. (Catecismo 1626). <br />
<br />
• Manifestação de fé- Os cônjuges declaram sua crença na presença de Deus em sua vida de casal. <br />
<br />
• Doação– Ambos se entregam e se recebem um ao outro integralmente, como marido e mulher. <br />
<br />
• Comunhão de vida- Mais do que se entregam, os cônjuges se assumem um ao outro, formando um novo ser, “o ser conjugal”, resultado da íntima união que os torna “uma só carne” (Gênesis 2,24). <br />
<br />
• Fidelidade– O amor não admite concorrência. Na vida conjugal nada é mais importante para o cônjuge que o seu próprio cônjuge. <br />
<br />
• Aliança– A aliança firmada entre os cônjuges se integra na Aliança de Deus com os homens. O amor conjugal é assumido no amor divino (Catecismo, 1639). <br />
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Não existe um amor humano separado do amor divino. É com o mesmo coração que se ama a Deus, o cônjuge, os filhos, os amigos e o próximo que nos cerca. O verdadeiro amor decorre do amor divino. <br />
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• Vocação– Desejo sincero de corresponder ao chamado universal de santidade e ao projeto de Deus para o casal. Cada casal tem a sua missão para a qual foi escolhido. <br />
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• Comunhão de santidade– Cada cônjuge é responsável pela santificação do outro. É através da graça sacramental que juntos se aproximarão de Deus. <br />
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• Expressão do verdadeiro amor– (SIM = eu amo você, quero você, preciso de você, não existo sem você, quero ser tudo para você...) <br />
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• Fonte de espiritualidade conjugal- A graça conferida pelo Sacramento do Matrimônio é permanente na vida do casal. Ela não lhes é concedida por Deus apenas por ocasião da celebração do casamento, quando ambos respondem SIM um ao outro. Mas, em toda a vida, em todos os atos do casal na sua vivência conjugal. <br />
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O SIM manifestado e vivido no dia a dia da vida do casal renova e atualiza o Sacramento do Matrimônio. Não só quando os cônjuges trocam expressões de afeto e carinho e quando vivem a sua sexualidade, mas em todas as ações, quando enfrentam as agruras diárias, as dificuldades domésticas, a responsabilidade pelos filhos, ou desfrutam das alegrias da vida a dois. <br />
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É através de cada um e de todos os momentos da vida do casal, dos mais simples e corriqueiros aos que mais demandam preparo e reflexão, que os cônjuges recebem a graça divina, aumentam o seu amor e caminham para a felicidade, para Deus. <br />
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No nosso próximo diálogo conjugal, que tal uma reflexão sobre qual desses significados tem maior relevância para a nossa vida de casal? <br />
Maria do Carmo e José Maria <br />
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Eq. 11-A - N. S. Mãe da Igreja <br />
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São Paulo Capital <br />
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www.ens.org.brPastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-64913153803870178052010-12-24T09:16:00.000-03:002010-12-24T09:16:11.715-03:00Comissão da Pastoral Familiar da Arquidiocese de CuiabáCoordenador : Sidney e Neuza <br />
Fone: 65-3649-2936/8449-0754<br />
E-mail: <a href="mailto:camargosid@hotmail.com">camargosid@hotmail.com</a><br />
<br />
Vice-Coordenador: Ulisses e Alice<br />
Fone: 65-3627-2560/8472-8611<br />
<br />
Secretária: Ignez<br />
Fone: 65-3322-2605/9622-4054<br />
<br />
Tesoureiro: Sebastião e Rosemary<br />
Fone: 65-3901-5655/9971-4282<br />
<br />
Setor Pré-Matrimonial : João Dias e Beatriz<br />
Fone: 65-3649-1886-9964-3279<br />
<br />
Setor Pós Matrimonial: Edson e Viviane<br />
Fone: 9979-1734/9974-4632<br />
<br />
Setor de Casos Especiais: Carlos Magno e Kelly Cristina<br />
Fone: 65-3023-3201/9287-8616/9962-8494<br />
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Diretor Espiritual: Padre Deusdédit <br />
Fone: 65-3649-2650/9966-6615Pastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1651614429811953295.post-60930683368606731982010-12-24T08:23:00.000-03:002010-12-24T08:23:57.985-03:00ESPIRITUALIDADE DO NATALESPIRITUALIDADE DO NATAL<br />
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1. Natal é a encarnação da Palavra. Podemos ouvir, ver, tocar, contemplar a Palavra Deus em Jesus que se fez carne. Não podemos viver um cristianismo desencarnado. Jesus de Nazaré nos convoca a valorizar a pessoa humana, a viver intensamente o cotidiano, a buscar sempre mais o humanismo autentico. O Natal nos ensina a ser humanos.<br />
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2. Natal luz. Quando Jesus nasceu a noite se iluminou e as trevas foram dissipadas. Ele traz a luz da verdade que tudo ilumina e aquece. A luz do Natal é símbolo da fé e do amor fraterno. Quem crê e ama não anda nas trevas. A luz de Belém dissipa o império do mal. Jesus é o sol sem ocaso que ilumina as mentes, os corações, as decisões e os passos de quem O recebe pela fé. Os magos abandonam a magia para seguir Jesus a luz verdadeira.<br />
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3. Natal paz. Jesus é nosso amigo, companheiro e irmão. Ele é nossa paz, porque perdoa os pecados, derruba os muros, abre as portas da reconciliação. A paz interior que facilita a paz na comunidade e no mundo, é dom do Espírito. Jesus é o Príncipe da Paz.<br />
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4. Natal família. As famílias se reúnem, celebram, festejam o Natal. O encontro, a ternura, a bondade que vem do Natal nos congrega em torno da mesa, nos faz ser mais família, a ser mais irmãos. Jesus move-nos ao encontro, à festa, à amizade, à convivência familiar. O mundo todo tem a vocação de ser uma grande família.<br />
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5. Natal solidariedade. A bondade, a ternura, a solidariedade, a cordialidade são marcas indeléveis do Natal. O pobrezinho de Belém nos arrasta e comove a partilhar os bens, os abraços, as alegrias. O Natal os povos da fome gritam aos povos da opulência para que sejam solidários. <br />
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6. Natal alegria. Temos muitas razões para viver e transmitir a alegria. Jesus é nossa alegria. Precisamos tanto da alegria e como é bom fazer alguém alegre. Quanta alegria vem do perdão, do dever cumprido, do bem realizado e do amor recebido. Tudo transborda de alegria no Natal porque percebemos como Deus nos ama e nos quer bem. Natal é a festa da alegria da salvação. Nasceu o Salvador.<br />
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7. Natal esperança. Os anjos anunciam o Salvador, os pastores vão a Belém e voltam falando do Menino, Maria e José guardam tudo em seus corações, os magos são atraídos pela nova luz. Cumprem-se as profecias. O Menino de Belém, esperado por Ana e Simeão é a esperança das nações porque é portador da vida, da justiça, da verdade, do bem, da liberdade. Jesus é nossa esperança. Nele esperam os doentes, os aflitos, os pecadores os pobres, os depressivos.<br />
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8. Natal Amor. Jesus no presépio nos diz: “Estou aqui porque te amo”. Deus amou tanto o mundo a ponto de salvá-lo por amor. O mundo deve saber que é amado, precisa ser sensibilizado e curado pela beleza e a riqueza do amor de Deus. O Natal é uma canção do amor de Deus pelo mundo. Diante do presépio, da hóstia e da cruz, não podemos duvidar do amor de Deus.<br />
9. Natal cristão. Jesus é o centro do Natal. Nada devemos antepor a Jesus Cristo. Ele é o primeiro. Não existe outro tesouro, nem outra prioridade, nem outra felicidade, porque Jesus é o Bem supremo. Natal cristão consiste em cristificar nosso corpo, nosso coração, nossa existência. Seus pensamentos, seus sentimentos, seus valores e critérios sejam nossos. Que sua vida seja vivida em nossas vidas. Ele é a vida.<br />
10. Natal é você. O Natal hoje acontece em nossos corações, nossas pessoas, nossa história, nossas famílias. Este é o ponto nevrálgico do Natal. Que nossas vidas sejam transformadas pela celebração do Natal. Jesus não teve vergonha de ser humano, pelo contrário, sua humanidade é o caminho para a recriação do mundo inteiro.<br />
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Dom Orlando Brandes<br />
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Fonte: Pastoral Familar NacionalPastoral Familiar - CUIABÁ - Administrador.http://www.blogger.com/profile/02651492088530497142noreply@blogger.com0